quinta-feira, 7 de julho de 2011

Construindo Utopias em um regramento errático.


Nós seres humanos, buscamos soluções mágicas para circunstâncias criadas pelas conjunturas existenciais e configurações de relacionamentos, buscamos o máximo ter e o prazer em exercitar a posse, possuir o material e ter acesso ilimitado aos prazeres. Mal percebemos que ao construirmos esta realidade, estamos ao mesmo tempo criando uma tensão. Tensão esta explicitada nas relações sociais, de poder e não poder. Não me autorgo a pretensão de fazer considerações jurídicas, sociais e antropológicas dos resultados das escolhas de uma parcela da sociedade, que anestesiadas e embriagadas pelas luzes da modernidade, fingem não ver o caldeirão que ferve com as carências e esperanças daqueles que pela dinâmica evolutiva não acompanharam as possibilidades de se manterem atualizados e usufluidores dos benefícios materiais do século. Ninguém pode alegar desconhecimento da lei, para justificar os seus atos, isto vale para quem cumpre e para quem descumpre a lei, mesmo que estejam fragilizado pelas circunstâncias. Acho eu que a ciência jurídica dos relacionamentos regula de forma incompetente e prepotente os relacionamentos sociais

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