sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Sem você é um silêncio

Nos ventos que sopram além do meu horizonte,
Nos dias que passam fora do meu cotidiano,
Nas horas que o tempo acumula,
Nas ondas que trazem restos do além mar,
naufragos, das relações tempestuosas, sou viajante de
caminhos imprevistos,
Nas brasas aprisionadas cozinhando a nossa impaciência, de línguas que
exprimentam prazeres além da imaginação, salivam prazeres que transbordam além da boca e espalham em nosso corpos o cheiro da volúpia, feito avarento quero cada centimetro do teu suspiro, às vezes quero proximidade , outras a distância me torna feliz, sozinho respiro, contigo suspiros e ares roubados no exercício de corpos ardentes, que se confundem no vulto silêncioso das sombras que a madrugada das horas produz, avançam os minutos a madrugada se extingue, restanos a manhã , o canto do sabiá, uma nesga do sol na fresta da janela, um beijo e um adeus.. e quem sabe até breve.

Um comentário:

laura Porto Alegre disse...
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