sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Noite, chuva e caminhos

Caminhando na rua molhada pela chuva que na madrugada escorre por entre os pneus dos carros estacionados, por entre a lata de lixo virada pelo cão em busca de alimento, uma latinha  no caminho me faz lembrar do tempo que agora é passado, quando guri tudo era bola, então quebro o silêncio da noite , chuto a lata que no ar descreve uma parabola e acorda o cão que virou a lata . Existe  olhares que me seguem pela madrugada escondido em alguma janela, às vezes a me sensurar, a me inveja ou admirar pela capacidade  de andar entre a escuridão a chuva e o silêncio. Madrugada com seu espaço e amplidão , derrepente um vulto em minha direção, nada como a madrugada para dar a devida importância a quem caminha na direção oposta... nada como a escuridão da noite para valorizar as estrelas.

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